domingo, 4 de janeiro de 2009

pedidos impuros.

o dia acaba e o escuro já enche a casa inteira. essa casa cheia da imensidão de sua ausência. queria linha direta entre eu e você. em um fechar e abrir dos olhos estar ao teu lado: no lugar ao qual pertenço. peço em silêncio para que seus planos deêm errados. peço errada. mas, amor, entenda que não posso ficar quieta e aceitar que você se vá. vai voltar. vai voltar. tenho medo porque não acredito. diz aqui ao meu lado, tua presença concreta, teu calor me aquecendo. dê um jeito de me fazer entender que voltas e que não preciso de tanta dor, só da metade. fico quieta com palavras presas, censuradas e precipitadas. grita em mim algo feio, grita sobre o abandono. não vou te deixar. não vou te deixar. fala isso e sinto-me melhor. mas o que é isso então? você está me deixando. então eu peço. peço de novo até não conseguir mais. deuses, façam os planos darem todos errados e que ela fique ao meu lado como tem de ser.